sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Judeu Errante por Vinicius de Moraes


Judeu Errante
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada

Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada

Onde é ela? Talvez nem mesmo exista...
Ninguém sabe onde fica... Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho...
Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho

A Lenda do Judeu Errante


Muitos já ouviram falar da lenda do judeu errante. Tratar-se-ia de um contemporâneo de Jesus Cristo.
Habitante de Jerusalém; ali, trabalhava, num cortume, ou oficina de sapateiro, que ficava numa das ruas por onde os condenados à morte por crucificação passavam carregando suas cruzes. Na Sexta-Feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho carregando sua cruz, foi importunado com ironias, ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos.
No Brasil, algumas histórias populares afirmam que o Errante teria imigrado para Pernambuco no tempo do domínio holandês, e que permaneceu vivendo incógnito no Brasil; teria sido localizado, pela última vez, no norte de Minas Gerais, quando foi visto chorando sangue diante de uma igreja num dia de Sexta-Feira da Paixão.

O que ainda não foi contado é que o judeu errante teria desejado reparar os seus erros do passado. Decidiu então entrar para uma organização mais social, só que antes disso ao conversar com um vira-lata que encontrou na estrada real, percebeu a necessidade de absorver mais conhecimento. Uma vez que tivesse menos conhecimento teria mais chance de errar novamente.
Resolveu entrar para a faculdade.
O cão lhe lembrou da utilidade da fé, então o Dom Quixote amaldiçoado mudou para São João Del-Rey, uma vez que é uma cidade muito tradicionalista e religiosa.
Sem muita opção vê-se obrigado a estudar História.
Dizem que durante a Quaresma é possível velo vagando pela noite São Joanense. Ele sai cada dia de um cemitério diferente com uma roupa toda esfarrapada e os pés descalços anda pelas ruas barrocas marcando o caminho dos Passos Centenários. Quem topar com ele na sexta feira da paixão na escadaria das mercês poderá sentir de lonje o cheiro de cachassa que exala de seus olhos emquanto prepara os seu hábito noctivago.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Um Ano de República!

Pô já faz um ano de república.
A exato um ano no dia 26/02/2007, chegávamos em São João Del Rei totalmente perdidos. Sem saber exatamente o que nos esperava colocamos todos os nossos móveis eu um caminhão enquanto pensávamos ou melhor neste momento não pensávamos nada. O esquecimento do que estava por vir fazia parte da angústia do momento da partida tão adiada.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Moradores da República


Estes são os moradores da república.

Andrézito (Nosso Jim Morrison particular)
Davi - Carioca (O Judeu Errante)
Léo - (A nossa mãe)
Marcaum - (Birulei [O Problema do Sistema])
Mano Joe - (Maninho para os íntimos [Também é Judeu])
Ricardo - (O Malabarista de Plantão)
Vini - (Esse é completamente desajuizado)

Comu no Orkt