Á; para que tantas querelas.

(*)

Recordações, lembranças?
Sonhos de um sonho não vivido. Pelo menos para mim, que se quer era nascido!
Hoje há que queira vangloriar-se de feitos passados e muitos destes nem sequer lá estavam.

(França maio 68 - Paris)

O que devemos primeiramente tremer ao ver tamanha insolência em almas ainda tão jovens? Seriam estes desejosos de atos com tamanha barbárie em nossos tempos? Fariam isto pelo simples gosto de seus pés enrijecerem ao ter seu desejo de penetrar na histórias que tão romanticamente lhes foram contadas?

(Universidade de Pádua, Italia- Maio de 68)

Creio que foi para isto que sobrevivemos, ver jovens deliciando-se com um pouco de sangue na boca enquanto tentam soltar aquele grito impertinente de gerações passadas sem se dar conta de que grande parte (para não dizer a maior) da população era apática.

(Rio de Janeiro, 1968:

passeata dos cem mil)

Mas certamente 68 não foi uma época romântica, era uma luta de filhos contra pais. O problema é quando os filhos dos filhos pensam em estar numa luta contra seus avós! Eles se esquecem de perguntar pelo significado de toda balbúrdia, apenas vivem em um sonho falacioso do que seriam aqueles tempos, enquanto enquanto a si próprios não encontram nem mesmo no espelho.

(Ocupação da une na praia do flamengo - 2007)









Longe de mim esta em compreender o motivo desta. Não sou capaz de absorver os enigmas da pisque humana (neste caso juvenil). Só não compreendo é como tantas pessoas ainda passam fome no brasil, como há varias pessoas que não conseguem estudar ou por falta de dinheiro ou quando em uma pública por falta de assistência estudantil, como em meio a tanta ladroagem pública presente em todas as formas de noticiário e tudo que fazemos é nada!!!!!! Absolutamente NADA!!!!!!!!
Como será que o desejoso gosto de "vidro e corte" em nossas bocas as entorpeceu, proibindo assim de falar o que em nosso tempo é necessário?
Só sei de uma coisa, que concordo plenamente com Heidegger ao afirmar que qualquer vida ligada somente ao passado é uma verdadeira vida inautêntica e não bom que seja vivida, não vale a pena. E também com Sartre ao afirmar que qualquer lamentação da vida que temos é ma fé, pois estamos nela por que queremos e ela é do jeito que desejamos. Podemos mudar a qualquer momento é só desejar, mas ver que somos responsáveis por tudo que somos e temos é doloroso de mais.
Tomara que não inventemos mais desculpas, as que já existem são prejudiciais o suficiente.


(As vezes me pergunto qual era o verdadeiro motivo que eu estava la)